quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Minha alma gêmea...

Até os 03 anos eu fui soberana, única filha e única criança de uma família grande e cheia de adultos. Era mimada por muitos, dentre eles, pai, primos, tias, madrinha....


Então um dia minha mãe aparece com uma boneca gordinha e linda, que se mexia sozinha e disse: "esta é a sua irmãnzinha!". E ao mesmo tempo que eu fiquei maravilhada em ter uma bonequinha só pra mim, percebi que não era mais soberana, nem tampouco o centro da atenção para a grande maioria.


E eu, com ações mini-malígnas, coloquei litros de "rinosoro" no nariz do bebê e também mordi suas costas, bem forte, mas, para o meu azar na época e sorte hoje, o bebê nada sofreu e seguiu feliz e saudável.


Então passado algum tempo, vi que a menina magrela de lindos cabelos, não oferecia mais tantos riscos e que eu podia amá-la muito e que ela seria sempre a minha bonequinha. Mas, meu fraco lado humano, mesmo amando a criatura, sentiu "inveja" dos bons atributos dela e lhe picotou a franja perfeita que lhe caía sobre a testa, sem que ela sequer notasse a maldade. E também picotou o cabelo da "Barbie Hair" dela, mas dessa vez ela percebeu a maldade, já não era tão inocente...


E a infância transcorreu bem, sempre estávamos juntas, com alguns episódios maldosos da minha parte, como sempre, mas éramos grandes companheiras.


Acontece, que eu me tornei adolescente e ela ainda era uma criança e aí danou-se: foi antipatia recíproca, eu a considerava uma fedelha toda certinha que achava que era minha mãe e ela me achava uma adolescente babaca, sem limites e rebelde. Pensando hoje, tínhamos tudo para nos afastarmos ali, mas eu a amava e sei que ela também me amava....


Até que eu dia...Nem sei direito como, voltamos às boas pois falávamos a mesma língua, tínhamos os mesmo interesses, amigos em comum, enfim, crescemos de tamanho e maturidade. E nos unimos como nunca havia sido antes e meu amor por ela aumentou milhões de vezes, se é que isso era possível.


E ela se tornou a minha companheira inseparável, a minha amiga para as horas boas e ruins, com quem eu sei que posso contar não importa quando, onde, nem porque, e que me ama e me aceita como eu sou.


Ela é o meu ponto de equilíbrio, ela é o Superego, eu sou o Id, ela é o Yang e eu sou o Yin e com ela eu sou completa, e é por isso que não posso imaginar minha vida sem a minha bonequinha, que ainda tem o cabelo mais lindo que o meu.


E sou muito agradecida à minha mãe que me deu um dos melhores presentes do mundo: Uma irmã, no melhor sentido da palavra, que eu sozinha, não teria escolhido melhor!


Bju me liga, irmã, porque você me faz ser uma pessoa melhor!

Um comentário:

  1. Que lindo irmã!!!! Amei o post! Eu sei quando ficamos mais amigas: foi quando trabalhamos juntas, e acabamos nos aproximando mais. Foi aí que percebemos o quanto nos completávamos e éramos totalmente excelente juntas!!!! hehehehe
    E foi quando eu descobri que vc é minha melhor amiga e companheira de todas as horas, e que nada tem graça se vc não estiver por perto...
    Te amo mais que nhá benta, batata frita e coca-cola!!!!! beijo, te ligo (sempre, literalmente, nem que seja pra falar bobagem...)

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